segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Maré cheia.

Maré braba e isso não é linguagem figurada.
Tô querendo mudar de assunto mas o cotidiano estagnou.
O motor quebrou e o vento não leva o barco nem pra lá nem pra cá.
Sem novidade até com uma certa tranquilidade sem muita ansiedade.
Só quando necessita de verba que o rosto enrubesce, mareja.
A cabeça revira, marea.
O coração entristece, mareta.
As forças da natureza estão querendo me provar algo.
Que seja.
Podem até jogar a âncora.
Serei uma boa filha para as forças da natureza.
Eu não vou desistir de mergulhar nesse mar de infinitas possibilidades.
Náufrago.
Nado e não morro na praia.
Amigos ainda tenho, todos marinheiros sem dinheiro.
Mas o mais importante é o aconchego em terra firme.
E se me perguntar como estou, respondo:
- Vou indo, é melhor do que estar parada.
Porque camarão que dorme a onda leva.


Camilla.
Texto postado também no meu outro blog:

2 comentários:

  1. Hoje ao sair da prefeitura e saber que de fato eu perdi meu 6º lugar na claassificação geral do concurso que prestei e passei, simplismente porque o carteiro não apertou a campainha da minha casa nas três vezes que foi tentar entregar o telegrama de convocação, recebi uma mensagem pelo celular de uma pessoa que prefiro não sitar o nome mas que conversamos ontem pelo msn e eu disse que estou vivendo dias ruins... escreveu o seguinte:

    "Hj tem samba no canja com canja. Fará bem dar uma espairecida. Bj."

    isso me fez perceber que há preocupação por mais estejamos afastados por motivos visíveis e invisíveis, eu queria lhe dizer que te amei tanto e ainda te amo, fico feliz (mas deixo claro que sem criar expectativas) por essa singela demonstração de atenção e seu pseudo-convite, sem mais.

    PS: eu não fui.

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  2. Nossa Camila!Vc escreveu de forma maravilhosa o que eu pensava mas nunca tive coragem de escrever!
    Muuuito otimo!!!
    Bjos no coração!!!
    Rui

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qual foi a brisa?