segunda-feira, 17 de maio de 2010

A virada não virou mas o domingo virou faxina.

Sábado a noite nevoado, uma friaquinha básica de outono. Até então eu não ia, mas achei que poderia ser legal. Dentro do trem a caminho da Lendaria Virada Cultural que acontece todos os anos em São Paulo. Nada mais certo que eu sentar no banco para pessoas com necessidades diferenciadas.


Luciana indignada com as diversas tribos dentro do trem, com os caras baforando lança-perfumee outros tantos fumando maconha e não contentes querendo quebrar o trem inteiro. O dono da matilha gritava alucinadamente com a sua touca com as cores do reggae.

Arthur e sua namorada Priscila, veja a cara de satisfação de estar indo pra Virada Cultural. Chegando na estação Brás, ao subir as escadas e nos sentirmos no clássico e final Corinthians e Palmeiras, eu, Luciana, Arthur e Priscila decidimos não ir mais ao evento e voltamos para nossas casinhas. Daniel que estava conosco insistiu, foi com os caras e o dono da matilha. Luciana ficou indignada mas se conteve e não disse palavra contrária, apenas que estava indo embora, ele apenas perguntou "tá com a chave?" Viemos.


Sentadas no ponto de ônibus as duas da matina, uma névoa paracendo filme de terror, um bêbado que ria horrores sozinho, eis que surge Daniel do nada, brizou. Com cara de nada, sem maiores explicações perguntou se queriamos ir embora, Luciana ainda solta uma piadinha "não! estamos adorando ficar aqui!" e ele paga um táxi.
No táxi após bater foto, taxista coloca a mão no peito e assustado e um tanto desesperado diz: "ué aqui tem radar agora?" e nós: "não, é o flash da máquina moço! kkkk" e ele nos rebate com a seguinte pseudo-brincadeira: "agora vou cobrar a mais pelo susto!"
Daniel estava logo a frente no banco do passageiro com um bico enorme porque voltou do rolê. Agora porque ele voltou é um enigma já que estava tão seguro de si a nos abandonar na estação de trem e seguir seu rumo com os caras. Não existem registros dessa cena.


Prontas pra dormir belissimas, após rolê frustrado.
Pijamas: de Luciana Perez.


No domingo, acordei com a Dita encorporada e convenci Luciana a fazer uma faxina. A seguir registros do nosso domingo que virou faxina.

Brilha muito!


Modelos faxina: as piores roupas que achar pela frente, com rasgos e furos ou até mesmo aquela calça velha do pijama pra que tudo fique mais solto e se tenha mais mobilidade ao abaixar pra esfregar chão ou pegar o balde.

Cabelos: feitos pela noite anterior, após dormir 10 horas sequencias, rolar na cama pra lá e pra cá, cabelos amassados tão um charme todo especial ao modelo faxina.

Manequim: gordas. Esquecemos de colocar nossas pequenas barrigas pra dentro na hora do flash.

Porque faxinar com cerveja não tem preço.


Cardápio para o almoço: arroz papinha com o brocólis que sobrou de ontem, macarrão navegante ao molho vermelho e linguiça mal passada. Para beber: Brahma.

*Cardápio realizado pela mestre sem cuca: Camilla.


Foi um final de semana engraçado e frustrado ao mesmo tempo, acabamos no DUB na Petiscaria, com algumas desavenças conjugais (melhor nem sitar) e com a falta de energia no Bairro Jardim, todos os bares lotados ou vazios sem luz. Acabou a música, acabou a cerveja, acabou o DUB, viemos embora cada qual para seu respectivo lar. Estamos vivendo!
Só faltou a Luciana loira que por muitos motivos sempre "tem que falar com o Willian" e a Pri sitiante que sempre fala "ah se eu fosse solteira!"



Camilla.

Um comentário:

  1. É realmente foi um tanto triste sair daqui de casa para enfrenta uma mutidão frenética, como Cá ja disse todos sem rumo, sem saber o porque estavão ali, e para fuder com tudo tentavam provar para seila quem que eram os donos do mundo, gritando usando drogas. Mas no outro dia foi bom, ficamos juntas arrumamos e comemos, saimos e finalmente voltamos a vida cotidiana.
    Camilla adorei passar esse final de semana com você, pena que você nunca me beija, rsrsrs.
    Lú Morena.

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qual foi a brisa?